(In)segurança no Processo de Votação Brasileiro

Opa, tudo bem, galera?

Hoje nós vamos falar um pouco sobre a (in)segurança no processo de votação brasileiro.
No dia 10/12/2012 foi realizado na cidade do Rio de Janeiro um seminário denominado: A urna eletrônica é confiável?

Neste evento, foi discutido mais uma vez o processo de segurança da informação no sistema eleitoral brasileiro. Um dos pontos fortes deste evento foi o testemunho de um jovem infrator, de 19 anos, onde ele diz ter conseguido fraudar as eleições na Região dos Lagos, Rio de Janeiro, em Outubro de 2012.

Outro participante presente foi um professor de criptografia da UNB, Pedro Rezende. Ele comenta sobre o ataque e diz que este é um ataque de canal lateral. Segundo o site numaboa, um ataque de canal lateral é um tipo de ataque que depende de informações obtidas das implementações físicas de um criptossistema, ou seja, vai bisbilhotar apenas o hardware, não levando em conta possíveis fraquezas dos algoritmos utilizados. Exemplos deste tipo de ataque são consumo de tempo (timing), vazamentos eletromagnéticos, vazamentos de som e consumo de energia. Redes neurais, em termos práticos, são ferramentas de modelagem estatística de dados não-lineares. Podem ser usadas para modelar relações complexas entre entradas e saídas para encontrar padrões nos dados analisados. Como sabemos, achou um padrão... achou uma porta de entrada!



Países como EUA e Alemanha sempre realizam testes de segurança em suas urnas. Bem que o Brasil poderia emprestar suas urnas para eles, assim os testes de segurança seriam mais bem avaliados, sem camuflar os resultados.


Maiores informações:

  • http://sseguranca.blogspot.com.br/2009/08/inseguranca-das-urnas-eletronicas.html
  • http://www.viomundo.com.br/denuncias/voto-eletronico-hacker-de-19-anos-revela-no-rio-como-fraudou-eleicao.html

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